Audience Member
Assistir a Código Alarum é uma experiência que, infelizmente, testa a paciência de qualquer espectador. O longa, que reúne nomes conhecidos como Scott Eastwood, Sylvester Stallone, Mike Colter e a brasileira Ísis Valverde, chega com a promessa de um thriller explosivo de espionagem, mas entrega um dos projetos mais decepcionantes do ano. A produção tenta se vender como um jogo de traições, conspirações e perseguições implacáveis, mas o que se vê na tela é um amontoado de clichês embalados por uma direção sem energia, um roteiro previsível e atuações que, em sua maioria, parecem feitas no piloto automático.
Desde os primeiros minutos, o filme já dá sinais de que não terá fôlego para sustentar suas próprias ideias. A trama coloca Joe (Eastwood) e Lara (Willa Fitzgerald) como ex-agentes secretos que tentam viver em paz em um resort, até se envolverem em uma conspiração internacional após a queda de um avião. O problema é que nada do que é apresentado tem impacto real. A relação entre o casal protagonista, que deveria ser a base emocional da história, é jogada em cena sem desenvolvimento algum. O roteiro simplesmente informa ao público que eles estão em lua de mel e espera que essa informação baste para criar conexão emocional. Sem vínculo, sem química convincente, o suposto drama da perda ou do perigo iminente não convence em nenhum momento.
O texto de Alexander Vesha se perde em diálogos artificiais e situações genéricas que parecem retiradas de um manual de filmes de espionagem de segunda linha. Tudo acontece sem transição: os personagens vão de um ponto a outro sem que nada realmente se construa entre eles. O “grande plot twist” surge como uma revelação apressada, sem preparação, sem impacto e sem relevância. Ao invés de surpreender, apenas reforça a sensação de que estamos diante de uma história escrita de forma automática, onde nada é orgânico.
O filme ainda tenta puxar uma aproximação com o público brasileiro, incluindo a presença de Ísis Valverde. A atriz faz sua estreia no mercado internacional, e sua escolha, em teoria, seria uma boa oportunidade para mostrar versatilidade. No entanto, sua participação se resume a uma presença quase simbólica, utilizada mais como estratégia de marketing no Brasil do que como peça importante para a narrativa. É frustrante ver uma atriz com talento ser reduzida a mero detalhe em um filme que sequer sabe aproveitar a presença de um astro como Stallone.
E aqui chegamos a outro problema: o peso do elenco. Sylvester Stallone é colocado como rosto principal na divulgação, mas sua participação é limitada a poucas cenas. Pior que isso, sua atuação é uma das mais preguiçosas da carreira recente. O roteiro até tenta dar densidade ao seu personagem, Chester, mas a falta de envolvimento do ator salta aos olhos. Ele parece desconectado, como se estivesse apenas cumprindo contrato. O mesmo vale para Scott Eastwood e Mike Colter, que entregam performances tão genéricas que chegam a irritar. Suas expressões forçadas e trejeitos caricatos lembram mais um ensaio mal acabado do que uma produção final.
Se há algum esforço de comprometimento, ele vem de Willa Fitzgerald, que ao menos tenta dar intensidade à sua personagem. Ainda assim, não há muito o que fazer quando o material é tão limitado. Sua entrega se perde no meio de um roteiro que não valoriza ninguém e em uma direção incapaz de extrair qualquer emoção.
Na parte técnica, a situação não melhora. A fotografia, assinada por Jayson Crothers, aposta em uma paleta acinzentada para transmitir seriedade, mas o resultado é apenas um visual sem vida, mais próximo de produções baratas do que de um thriller de grande porte. O design de produção sofre com a mesma inconsistência: alguns cenários parecem montados às pressas, outros são arrumados demais, e nada soa natural. O pior, no entanto, fica para o CGI, que é simplesmente desastroso. Explosões artificiais, efeitos mal renderizados e composições digitais que beiram o amadorismo tornam difícil levar a ação a sério.
A direção de Michael Polish falha em dar ritmo e identidade ao filme. Cada cena parece desconectada da anterior, sem intensidade ou continuidade. A ação, que deveria ser o ponto alto, é conduzida de forma burocrática, sem criatividade, sem energia e, em muitos momentos, sem noção de espaço. O que deveria ser um espetáculo de espionagem e adrenalina se transforma em uma sucessão de sequências mal filmadas e entediantes.
O resultado é um longa que não encontra salvação em nenhum aspecto. Não há trama envolvente, não há química no elenco, não há impacto técnico. Código Alarum é um exemplo de como reunir nomes conhecidos não é suficiente para entregar um bom filme. A falta de cuidado com o roteiro, a direção desmotivada e as atuações desinteressadas transformam a experiência em algo frustrante do início ao fim.
Se outras produções ruins ao menos têm uma proposta clara que mascara suas falhas, aqui não existe nem isso. Código Alarum não diverte, não emociona e tampouco convence como thriller. É uma obra que gera mais raiva do que qualquer outra coisa, um daqueles casos em que a sensação ao final não é apenas de decepção, mas de desperdício. Desperdício de tempo, de elenco e de oportunidade.
Em um ano marcado por altos e baixos no cinema de ação, este se consolida como um dos piores filmes de 2025. Uma produção que deveria vir com um aviso: entrar é por sua conta e risco.
Rated 0.5/5 Stars •
Rated 0.5 out of 5 stars
09/16/25
Full Review
Audience Member
If they portray a real city (Gdańsk) in the movie they should at least check what kind of city it is and how does it look like...zero research here
Rated 0.5/5 Stars •
Rated 0.5 out of 5 stars
09/16/25
Full Review
Audience Member
Although the acting skills of Scott Eastwood and Willa Fitzgerald are quite good, it is such a shame that the writters and directors do not know how to make a good movie anymore. Although the plot is clear and a nice twist in the end, the overall look and feel of the movie seems very low quality and budget.
Rated 1/5 Stars •
Rated 1 out of 5 stars
09/09/25
Full Review
Stephen C
Success in 1 hour and 35 minutes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
08/19/25
Full Review
Jason M
I thought it might be a good movie with Eastwood and Stallone, but this is the first movie I have ever stopped watching with only thirty minutes left. It never gets any better. I have seen movies with low scores from tomatoes that I thought were good, not this one though. Worst $5.99 ever spent on a movie. Hollywood doesn’t make good movies anymore.
Rated 0.5/5 Stars •
Rated 0.5 out of 5 stars
08/16/25
Full Review
Jeffrey F
This movie is hot garbage from what looks like a 'Made for TV' budget from the 90s. Sylvester Stallone definitely did this as a favor or a paycheck. The dialogue has no depth, dry, and probably written by someone's highschool kid for their theater class assignment. I hate spoiling anything but with this movie you should watch all the spoilers and save yourself an hour and a half of torture. From guns that obviously eject no shells, guns with unlimited ammo, frag grenades that blow a gapping hole in buildings and the ability for the protagonist to just walk through a hail of gunfire and a plotline with more holes than swiss cheese, this movie officially sucked a hard one. I watched this movie for free and I still want my money back.
Rated 1/5 Stars •
Rated 1 out of 5 stars
08/10/25
Full Review
Read all reviews