Robson C
Com a morte do rei da Inglaterra, durante a Segunda Guerra, Elesin Oba, um líder de uma tribo na Nigéria e cavaleiro do Rei, deve seguir a tradição e morrer também, para servi-lo no além. Porém, outros fatores interferem na cerimônia. Adaptado de uma peça, que se baseou em uma história real, o filme vem discutir sobre tradições e a "civilização" do império britânico. O filme começa bem colorido e festivo. O figurino é muito bonito e colorido. As canções que vão preparando o público, podem até entrar em conflito com os sentimentos pessoais dos espectadores, pois estamos vendo um homem se preparando para suicidar, mas isso é comemorado com alegria pela tribo e por ele. Ao mesmo tempo, somos apresentados ao administrador britânico e sua esposa, que dançam, usando vestimentas tradicionais da região, mas para cerimônias que envolvem morte. Para eles, como as roupas são coloridas, seriam roupas festivas, porém os criados e servidores locais veem as roupas com receio pelo o que elas representam. É bem a demonstração da soberba dos colonizadores brancos. Eles se sentem mal com as atitudes dos criados, porém não querem dar o braço a torcer. E isso se repetirá com a cerimônia de suicídio que é considerada uma selvageria pelos ingleses. Em um determinado momento do filme, o encarregado britânico ameaça matar os membros da tribo que foram visitar Elesin que está preso, caso eles tentassem algo com ele. E a líder Iyaloja zomba da fala: a lógica para impedir que um homem se mate é matando toda a tribo. Muitos defenderiam os britânicos por considerar a cerimônia algo selvagem e pagão. A pergunta que se faz é: e se fosse o contrário? O que os africanos pensariam de alguma das tradições britânicas? Alguns costumes antigos são considerados horríveis hoje em dia, porém eram praticados por povos considerados como evoluídos hoje em dia. Não tenho uma opinião formada. É claro que a ideia da cerimônia não passa pela minha cabeça, mas ao mesmo tempo, isso se deve às tradições acumuladas de séculos baseadas em crenças religiosas. E se consideramos a tradição do filme como selvagem, não estamos analisando pela nossa perspectiva judaico-cristã? É uma discussão talvez sem fim mesmo. Podemos dividir o filme em duas partes: a primeira são os preparativos para a morte de Elesin Oba, com as roupas tradicionais bem coloridas e canções até festivas. A outra parte é a intromissão do representante britânico e as consequências. Se na primeira parte, Elesin é comemorado como um herói, um abençoado, chegando ao ponto de querer desposar uma nova noiva antes da cerimônia, na segunda parte, ele é humilhado pelos membros da sua tribo que o acusam de tudo ruim que virá pela sua falha (não ter morrido, mesmo que isso não seja culpa dele). O elenco é muito bom e defende bem os seus personagens. Porém, o roteiro, apesar de livrar da cara de peça, causa alguma confusão com alguns personagens, além de ter personagens que surgem e desaparecem sem muita explicação. Outra coisa: o filme cresce mesmo na segunda parte. Até aquele ponto os personagens africanos e os personagens britânicos estavam cada um no seu mundo. A comemoração cansa um pouco pela cantoria. Há tentativas de humor mas soam um pouco patéticas.
Rated 3/5 Stars •
Rated 3 out of 5 stars
11/21/24
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Benolu O
That has to be one of the best interpretations of a Wole Soyinka book.
The actors were fab, the emotions raw, the culture top notch, I understand Yoruba and the script was so good, hopefully translated well enough in the sub titles for those who don't understand it.
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
02/10/23
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Babatunde L
After seeing the trailer, the discussion focused on whether we, as moviegoers and intellectuals, should be alarmed by the film's production. Yes, the concerns I had before writing the opinion piece came true.
Elesin Oba is not the cerebral movie it portrays itself to be. Elesin Oba joins the list of films that have been adapted and end up stirring up controversy about them and their original works, with many people claiming that the original content is better.
The Tragedy of Macbeth, a cinematic version of Shakespeare's Macbeth, was released in 2021 and is a good example of how a work can be modified and still perform as well as the original.
Shakespeare's name conjures up academic lenses, much like Soyinka's, and if Coen (the director of The Tragedy of Macbeth) has achieved anything with the film's pure tone, it's finding a deliciously unsettling new vehicle for one of the writer's most enduring works.
Here, Elesin Oba falls short: The movie alienated the film medium by remaining excessively faithful to its source material, resulting in a theatrical rendition of a film performance. The director was unable to convey the story visually by being unable to find his unique angle to it.
Except for Shaffy Bello, the cast's performance doesn't particularly stand out. When compared to other movies up for Oscar nominations like King of Thieves: Ageshinkole, Agenshikole may have a much worse plot, but its cast performances are the movie's redeeming grace.
The plot of Elesin Oba is presented in a terrible way, and when combined with a weak group of performers, the movie is permanently damaged.
Excellent performances are given up by Elesin Oba in favour of poetic dialogue. The characters in the movie minimize the catastrophe that is destined to befall the town as a result of Elesin's failure to carry out his rite and the absence of what Soyinka refers to as the Ogunian will.
Eleshin's failure has a ripple effect on the community as a whole, according to Soyinka and even some statements in the movie, but the community doesn't even seem to understand this, and the entire transition process doesn't just feel like filler in the movie; it doesn't seem to have any psychological impact on the people.
The colour grading adds the final nail to the coffin. While I don't support throwing out the baby with the bathwater, Elesin Oba's colour betrays everything about the look of a period piece. Elesin Oba is not the deep film it pretends to be. It is an empty calabash wrapped in a peacock aesthetic; beautiful on the surface, but that doesn't take away the hollowness.
Rated 1.5/5 Stars •
Rated 1.5 out of 5 stars
12/17/22
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Vicky S
The film makes use of dialogue, idioms, proverbs while putting it concept out.
Also, use of cultural activities, and language difference makes it live up to the fact that it was actually a true life story.
I think the film adaptation does a better job than the stage play does for itself.
Too bad the direction isn't alive to take credit for his work.
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
11/18/22
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Okana B
I went into this movie unsure of what to expect, but I was so pleased! It was outstanding! Shaffy Bello killed her role as Iyaloja. I was extremely immersed and would recommend this movie to everyone
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
11/07/22
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ThecapitalDREY
I did not know Elesin Oba would evoke such intense emotions. It is a multi-layered and heartfelt story. Immediately read up on the ancient tradition and the stage play after watching it. The cast was phenomenal!
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
11/07/22
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