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Teen's Confessions

Play trailer Teen's Confessions 2013 1h 36m Comedy Drama Romance Play Trailer Watchlist
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Four teenage sisters struggle with the conflicts that precede adulthood while helping their father, who is experiencing financial difficulties trying to support his daughters.

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Marcelo Henrique G Confissões de Adolescente (2014), dirigido por Daniel Filho e Cris D’Amato, é um daqueles filmes que muita gente pode olhar torto antes mesmo de assistir, achando que vai ser só mais uma versão esticada de novela teen da Globo ou algo parecido com Malhação. Eu mesmo comecei a ver esperando algo nesse sentido, com aquele clima de “dramalhão adolescente” meio plastificado. E, de certa forma, sim, ele carrega um pouco disso, mas surpreende ao ir além: é leve, divertido, cheio de música e referências de época, e traz aquele retrato desajeitado, confuso e até um pouco caótico que, querendo ou não, se aproxima muito da realidade de ser adolescente no Brasil dos anos 2000/2010. O enredo gira em torno de quatro irmãs — Tina (Sophia Abrahão), Bianca (Bella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) — tentando lidar tanto com a vida pessoal quanto com os problemas financeiros do pai (Cássio Gabus Mendes), que não consegue mais sustentar o estilo de vida da família. Essa camada econômica dá um pano de fundo interessante à trama, porque, por mais que o filme se venda como “comédia leve sobre adolescentes”, há sempre esse fator da instabilidade financeira brasileira que muitos jovens reconhecem na própria vida. Ser pobre, estar em crise, cortar gastos, ter que amadurecer cedo — tudo isso se mistura ao dia a dia das irmãs. Cada uma delas tem seu arco próprio, quase como se fossem quatro minisséries dentro de um mesmo filme: Tina busca independência através do primeiro emprego, mas também passa por conflitos amorosos com o namorado “riquinho”; Bianca esconde um relacionamento homoafetivo, numa trama que é tratada com naturalidade, mas que ainda traz o peso do sigilo e do preconceito; Alice está obcecada com a “primeira vez”, vivendo o drama típico da virgindade como se fosse um rito de passagem; e Karina, a mais nerd, enfrenta sua própria insegurança em relação às paqueras. Essas trajetórias correm em paralelo, se cruzando de vez em quando, mas o filme nunca deixa de lado o que é essencial: a ligação afetiva e fraternal entre elas. É o elo entre as irmãs que dá o tom do filme, mais até do que cada dilema individual. O que me chamou atenção foi o estilo. O filme abusa de recursos visuais modernos para a época: tela dividida, mensagens de celular aparecendo na tela, cortes rápidos, montagem ágil. É estilizado de um jeito que pode soar datado, mas que faz sentido dentro da proposta — afinal, estamos falando de uma adolescência atravessada por Orkut, início do Facebook, mensagens instantâneas, fotologs e toda essa transição digital. É quase um registro cultural de uma geração, embalado por uma trilha sonora que mistura Naldo Benny, Clarice Falcão, Tiago Iorc e até Bonde do Tigrão. Essa colcha de retalhos musicais pode parecer esquisita para alguns, mas para mim funcionou, porque conversa diretamente com a pluralidade da juventude brasileira daquela época: do indie ao funk, tudo convivendo. Outra coisa que me pegou de surpresa foi a liberdade do filme em mostrar corpos e sensualidade adolescentes de maneira tão explícita. Não chega a ser chocante, mas é bem mais ousado do que eu esperava de um filme com esse tom. Há cenas de topless, rapazes sem camisa, insinuações sexuais e até momentos de tesão bem claros. Na época, acho que isso deve ter passado meio batido ou gerado polêmica, mas revendo hoje é quase como assistir a uma versão nacional de Sex Education ou Euphoria, só que com muito menos drama e muito mais leveza. O humor também é um ponto forte. Não é um humor de piadas escrachadas, mas um humor cotidiano, de situações constrangedoras, de diálogos desajeitados. Eu me peguei rindo em várias cenas porque reconhecia ali algo que já vivi ou que alguém próximo viveu. A adolescência é um inferno, como eu mesmo senti ao rever esse filme com uma década de diferença: eu tinha 15 anos quando ele foi lançado, e agora, assistindo aos 26, foi impossível não me ver nas situações retratadas. Essa identificação pessoal talvez tenha aumentado minha empatia pelo filme. Claro que não é perfeito. Tem atuações medianas, alguns personagens aparecem e somem sem muito desenvolvimento, e muitos arcos são trabalhados pela metade. Não dá tempo de aprofundar tudo em 1h36min, e isso faz com que algumas discussões importantes fiquem só na superfície — especialmente o relacionamento sáfico de Bianca, que poderia ter sido explorado com muito mais densidade. Ao mesmo tempo, não acho que isso seja necessariamente um defeito: o filme nunca se propôs a ser uma análise profunda e dramática da adolescência. Ele quis ser leve, divertido, nostálgico — e nisso acerta. Um detalhe que me fez rir e me ganhou completamente foi a brincadeira com Crepúsculo. Dois personagens usam referências da saga como tática de conquista, e aquilo é tão fiel à época que parece ter sido tirado da memória coletiva de qualquer adolescente brasileiro dos anos 2010. Esse tipo de detalhe é o que dá charme ao filme, porque mostra que ele não tenta criar adolescentes artificiais de comercial de TV, mas sim jovens esquisitos, cheios de referências pop, meio cafonas, meio ingênuos — como todos nós fomos. No fim das contas, Confissões de Adolescente me surpreendeu porque não é apenas uma comédia boba nem um drama exagerado. É um recorte honesto, às vezes divertido, às vezes desconfortável, mas sempre reconhecível, sobre esse período tão confuso que é a adolescência. Para mim, foi leve, engraçado, nostálgico e até reconfortante. Sim, minha visão pode estar carregada de sentimentalismo e de uma certa lupa de nostalgia — mas e daí? Cinema também é sobre o que sentimos, e não só sobre o que é tecnicamente impecável. Minha nota: 4/5. Rated 4 out of 5 stars 08/22/25 Full Review thiago s Filme legal pra caralho, o roteiro é muito bom, o elenco é bacana, gostei das histórias dos adolescentes, e gostei de uma cena chocante que uma guria estava com problema e precisava tirar a blusa e ela tirou e apareceu os peitos, e junto estava com uma queimadura no seu peito, e teve outras cenas relacionadas a sexo/namoro e crescimento genital, com tudo isso eu recomendo esse filme e me impressionou muito, é dificil um filme brasileiro ser bom. Rated 3.5 out of 5 stars 12/04/24 Full Review Audience Member Eu era super fã da série por isso fui ver o filme, apesar das atrizes originais apenas terem uma pequena participação especial. O filme é legalzinho, acho que a geração nova vai gostar. Rated 2.5 out of 5 stars 01/20/23 Full Review Audience Member As the original TV series, some stories are better than others. It's undeniable that some plots work way better than others. But the important thing here is that everything rings true and sincere, even if these tales were already told millions of times. Great work by Matheus Souza adapting the original material for nowadays. TV series fans and casual viewers will have a lot of surprises with some nostalgic/surprising/hilarious cameos. Surprisingly entertaining. Rated 4 out of 5 stars 02/01/23 Full Review Read all reviews
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Movie Info

Synopsis Four teenage sisters struggle with the conflicts that precede adulthood while helping their father, who is experiencing financial difficulties trying to support his daughters.
Director
Cris D'Amato, Daniel Filho
Producer
Daniel Filho
Screenwriter
Sylvio Gonçalves, Matheus Souza, Bruno Garotti, Daniel Filho, Euclydes Marinho, Cris D'Amato, Maria Mariana
Production Co
Globo Filmes, Sony Pictures International Productions, Lereby
Genre
Comedy, Drama, Romance
Original Language
Brazilian Portuguese
Runtime
1h 36m