Max K
"Pixote: A Lei do Mais Fraco" is a work that transcends Brazilian cinema and establishes itself as one of the most visceral and necessary manifestations of the seventh art. Directed with brutal honesty by Héctor Babenco, the film exposes the failure of the child protection system in Brazil in the 1980s, exposing the reality of invisible children on the margins of society.
What Babenco achieves here is impressive: an almost documentary-like narrative, where non-professional actors—many from the same social conditions portrayed—deliver performances so genuine that they blur fiction with reality. The young Fernando Ramos da Silva, in the title role, does not act: he lived Pixote so intensely that his true story ended tragically, being killed by the police at age 19, years after the film's release. His off-screen life ended up being as brutal as the script.
The dingy, claustrophobic photography, the minimalist soundtrack, and the dry rhythm amplify the helplessness the film imprints on each scene. It's a cinema that doesn't ask permission to disturb—and does so masterfully.
More than a film, Pixote is an urgent cry, an uncomfortable mirror of Brazilian reality, and proof that cinema, when courageous and truthful, can be a powerful agent of denunciation, transformation, and memory. A classic that remains unbearably current.
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
07/20/25
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S R
A tough and harsh look at Brazilian jails / ghettos and their children's struggles. It was sad and painful to watch, but realistic. It was a Scorsese film that he had preserved and introduced. It was also on the IMDb 250 list. SLC DVD.
Rated 2/5 Stars •
Rated 2 out of 5 stars
04/16/25
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Rafael S
Um dos mais assustadores que já vi. É pior que filme de terror em termos de te deixar agoniado e desconfortável. Talvez isso ocorra pq é tão próximo da realidade. Tem cenas que são bizarras, mas como chamar algo de bizarro qnd é tão real? A atuação deles é verdadeira, genuína, assombrosa...
"crueldade crescendo, até permitir que a câmera fosse surpreendida pelo inesperado. À medida que esse inesperado impõe-se, ganha-se uma naturalidade que nos pega de surpresa".
Uma analise legal: A terra é redonda como uma laranja. O filme não tem começo nem final. O menino começa sozinho na delegacia e termina sozinho nos trilhos do trem. Ciclos de violência que se repetem e geram cada vez mais violência. A primeira parte, ainda na cadeia, brincam de assaltos para na segunda parte levar essa brincadeira para a prática. Essa visão simples é fatalista de que as coisas se repetem sem expectativa de mudança orna bem com o pensamento limitado dos jovens.
Mais um ponto é que essa ausência de família e de afeto é "preenchida" na segunda parte por uma tentativa de construção de uma família tradicional com pai mãe e dois filhos
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
01/05/25
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Alexsander F
Filme muito forte, tocante e, que ainda se faz muito presente nos dias de hoje, é um retrato chocante da nossa sociedade, é de insofismável presença em qualquer lista de melhores filmes de todos os tempos, pela a sua contemporaneidade e denúncias que acercam os nossos noticiários diários.
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
12/17/24
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Livia M
Triste, mas um orgulho pra cinematografia brasileira
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
12/17/24
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Carlos H
Sem a menor dúvida, Pixote é um dos filmes mais impactantes que já assisti. Como brasileiro, gostaria de destacar que são obras como este filme que nos fazem ter orgulho do nosso cinema. Uma obra-prima, Pixote consegue impactar desde a sua cena inicial, na qual o narrador expõe a realidade nua e crua da periferia de São Paulo; realidade esta que é a de muitos dos personagens do filme: de pobreza e desigualdade, na qual a única saída que parece possível é a do crime. São várias as cenas que me deixaram impactado; eu poderia citar: a apresentação dos personagens; o levante que um dos personagens faz no refeitório da penitenciária, após descobrir que os chefes do presídio o escolheram como culpado de uma morte provocada por eles; e muitas outras. A cena em que os menores apreendidos brincam de assaltar um banco é incrível, impactante, chocante e cheia de camadas, pois, em vez de brincarem de bola ou outra brincadeira comum à infância, estes personagens se COLOCAM nos papéis de criminosos, seja por ser a única realidade que lhes é conhecida, seja por não terem perspectiva alguma para o futuro. Para ressaltar este ponto, podemos citar a cena em que o avô de Pixote, ao visitá-lo na prisão, pergunta o que ele fará quando sair da penitenciária: o menino fica em silêncio, pois, para ele, não há perspectiva de futuro. A fotografia do filme é incrível, tal como a montagem, todo o elenco (com destaque para o ator que interpreta o personagem título; Marília Pera e Elke Maravilha estão divinas, também), direção e texto.
Pixote é uma experiência que precisa ser assistida.
Para finalizar, gostaria de comentar sobre a cena final do filme, na qual Pixote anda sobre os trilhos de uma linha férrea, no Rio de Janeiro, completamente sozinho: para mim, foi a cena mais triste do filme, pois, embora, aparentemente, nela, vejamos a silhueta de uma criança (Pixote) se divertindo ao andar sobre os trilhos, sabemos, pelos acontecimentos do filme, que aquele garoto teve a sua infância perdida, e que seu futuro não será diferente do seu passado ou presente.
Rated 5/5 Stars •
Rated 5 out of 5 stars
01/31/24
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